Julgamento definirá se os empregadores devem continuar a garantir aos funcionários os direitos que foram extintos pela reforma trabalhista
Área do Cliente
Notícia
Por que é tão difícil vender soluções para obrigações fiscais?
Imagine que você irá passar férias na Disney, em Orlando. Vamos planejar nossa viagem: o custo do voo, ida e volta, comprado com antecedência, está em torno de R$1.600,00
Imagine que você irá passar férias na Disney, em Orlando. Vamos planejar nossa viagem: o custo do voo, ida e volta, comprado com antecedência, está em torno de R$1.600,00, sem taxa de embarque; você conseguirá um hotel bem interessante por U$85 a diária; e os ingressos para cinco dias nos parques Disney sairão por U$340,00 por pessoa. Até agora seu orçamento, considerando um casal com um filho, está em R$9.710,00.
Mas, calma, que ainda tem as despesas adicionais. Serão R$252,00 pelo passaporte, U$160 pelo visto e R$460,00 pelas taxas de embarque, num total de R$13.514,00. Ou seja, você terá 39% a mais somente de custos obrigatórios. Agora, lhe pergunto: quanto você gostaria de pagar por estas despesas adicionais?
Obviamente que a maioria das pessoas responderá: “zero, zero, vezes zero!” Claro, por que pagar por algo que não traz benefícios diretos?
Do hotel aproveitamos o conforto, as áreas de lazer, a comodidade. O voo, por menos confortável que seja, faz parte da jornada, e pode ser até mesmo divertido, dependendo do perfil da sua família. Já a Disney não tem preço! Tem o valor de um momento memorável, eterno. Antes, durante e depois.
Transfiramos, então, esta linha de raciocínio para as empresas. Por que você acredita que os empresários gostariam de pagar pela emissão de guias de pagamento de tributos? Qual o motivo que levaria ao prazer de pagar para cumprir uma obrigação acessória – que, diga-se de passagem, além de carregar o fardo de obrigação incorpora, a megera adjetivação de “acessória”?
Ninguém, com saúde mental na faixa normal, gosta de pagar por aquilo que não deseja. Temos vários outros exemplos disto, como o extintor de incêndio para automóveis. Recentemente vivemos o vexame de termos uma norma legal nos obrigando a trocar de modelo, sendo que algum tempo depois ele deixou de ser um “acessório” automotivo obrigatório. Em um passado pouco mais distante, houve algo similar com o famoso “kit de primeiros socorros”.
Enfim, o que foge a qualquer teoria mercadológica é tentar colocar preço alto em algo que deve ser adquirido pelo consumidor única e exclusivamente pelo seu caráter obrigatório. Para conseguir isso, só com monopólio ou cartel.
Considerando as metodologias de marketing e vendas, uma obrigação pode ser usada para criar senso de urgência em um processo comercial. Mas não dá para gerar valor a partir dela.
Então, o que fazer? Como sair da famigerada disputa por preço? A única solução possível é fazer um upgrade no vendedor de soluções. Ficar sentado, esperando que os clientes comprem seus serviços, suas soluções só porque você as considera “as melhores da galáxia”, não é exatamente uma boa estratégia. O melhor caminho é utilizar metodologias globalmente reconhecidas para as ações de marketing e vendas.
Na década de 1970, surgiram as primeiras metodologias de vendas consultivas que atribuem o sucesso do processo comercial nas fases de investigação e apresentação de capacidades.
Já depois dos anos 1980 grandes corporações do setor tecnológico utilizaram essas técnicas. A mais popular é a Solution Selling. Em seguida, surgiram outras, como a SPIN Selling.
A base destes métodos é o diagnóstico de dores dos clientes e a mensuração do “custo de não fazer nada”. Com isso, o Vendedor 2.0, ou “consultor de vendas”, seria capaz de apresentar a melhor solução para seus clientes, bem como provar que o custo de resolver o problema é menor que o de “ficar como está”.
Atualmente, utilizar estas técnicas ajuda, mas ainda não resolve. O mundo do Superconsumidor, hiperconectado, superexigente e ultrainformado demanda que o Vendedor 3.0 vá além do trabalho puramente consultivo na busca de soluções para seus clientes.
A grande mudança é que este profissional precisa ser uma fonte de vantagem competitiva para seus compradores. Ele é um estrategista que constrói, juntamente com o cliente, as estratégias e os diferenciais competitivos de ambas empresas.
Ou seja, de parceiro ele passa a ser um cocriador de modelos de negócios. Simultaneamente, os clientes retribuem a gentileza cocriando os produtos e serviços do fornecedor, alinhados com a visão estratégia dos envolvidos.
Ora, se o profissional da contabilidade quer ser um consultor estratégico para as empresas, não há como evitar o aprendizado dessas metodologias. Fácil? Certamente não.
Mas, para encarar a nova realidade de mercado, é preciso compreender modelos de negócios, identificar oportunidades estratégicas e conhecer muito bem as perspectivas de futuro do mercado do seu cliente. Enfim, transformar-se em estrategista para seu próprio negócio. Afinal, ninguém pode fazer para os clientes o que não pratica em sua própria casa.
*Roberto Dias Duarte é sócio e presidente do Conselho de Administração da NTW Franquia Contábil.
Notícias Técnicas
Ministra Esther Dweck participou, nesta segunda-feira, do evento promovido pelo jornal Folha de S. Paulo, em parceria com o Movimento Pessoas à Frente. Secretário de Gestão do MGI, Roberto Pojo, também participou dos debates
Conjunto de inciativas inclui painel municipalista, catálogo de serviços e curso para preparar equipes durante transição e primeiros 100 dias de governo local
Na decisão de 6 de novembro, comitê votou por aumentar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, elevando a Selic a 11,25%
A Receita Federal do Brasil (RFB) publicou a Instrução Normativa nº 2.222, de 20 de setembro de 2024, que regulamenta a atualização do valor de bens imóveis a valor de mercado para pessoas físicas e jurídicas
Notícias Empresariais
É possível garantir direitos previdenciários apresentando documentos alternativos através dos canais de atendimento do INSS
Com o limite de faturamento congelado desde 2018, projetos de lei em tramitação buscam ajustar o teto para até R$ 130 mil anuais e facilitar a expansão de negócios no regime MEI
Foram aplicadas duas multas que totalizam a quantia de R$ 847.432,46, além de duas determinações de publicação extraordinária das decisões sancionatórias e uma declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a administração pública
Com a adesão, o Pacto Brasil passa a contar com 13 apoiadores institucionais e com 225 empresas participantes
Tem empresas do Simples Nacional? Elas geram créditos de ICMS? Nesse artigo vamos falar sobre isso!
Notícias Estaduais
No dia 14 de outubro de 2021, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP)..
A Receita Estadual do Paraná comunica que o Supremo Tribunal Federal declarou que é constitucional a imposição tributária aos contribuintes optantes pelo Simples Nacional da diferença de alíquotas do ICMS pelo Estado de destino por ocasião da entrada de mercadoria em seu território.
Será possível parcelar em até 60 meses débitos de ICMS, com desconto de até 40% em juros e multas
Acesso ao microcrédito, orientação para microempresa e Micro Empreendedor Individual (MEI), cursos, orientação para o protocolo digital de processos de registro de empresas, e manutenção preventiva de equipamentos, fiscalização e legislação. Esses são alguns serviços que constam no convênio firmado entre o Governo do Estado e o Sebrae, nesta sexta-feira (28).
A Receita Federal notificará 1.070 contribuintes no Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia e Pará para explicar declarações de despesas de alto valor no Imposto de Renda. No Amazonas são 281 contribuintes. A Receita não informou os valores.
Notícias Melhores
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)
Essas recomendações visam incorporar pontos essenciais defendidos pela classe contábil, os quais poderão compor o projeto final previsto para votação no plenário da Câmara dos Deputados
Pequenas e médias empresas (PMEs) enfrentam uma série de desafios que vão desde a gestão financeira até o cumprimento de obrigações fiscais e planejamento de crescimento
Este artigo explora técnicas práticas e estratégicas, ajudando a consolidar sua posição no mercado competitivo de contabilidade