O objetivo é desarticular esquema, capitaneado por um escritório de contabilidade, de venda de créditos fraudulentos para quitação de dívidas com a União.
Área do Cliente
Notícia
A revolução do crédito e dos juros
Organização da economia proporcionada pelo Plano Real levou a uma maior oferta de empréstimos. Os encargos baixaram e os prazos de pagamento foram alongados
Vânia Cristino
Organização da economia proporcionada pelo Plano Real levou a uma maior oferta de empréstimos. Os encargos baixaram e os prazos de pagamento foram alongados
A estabilidade criada a partir do Plano Real, que completa 15 anos no próximo dia 1º, promoveu condições para que, nos anos seguintes, o volume de crédito à disposição da população crescesse expressivamente. Ao mesmo tempo em que as taxas de juros começaram a cair, os prazos dos financiamentos foram alongados.
“Com a estabilidade de preços, o consumo ganhou força”, afirmou o economista Carlos Thadeu de Freitas Gomes, da Confederação Nacional do Comércio. Ele explicou que, até então, o que travava o crescimento do consumo era a inflação. De acordo com o economista, quem tinha dinheiro 15 anos atrás vivia na “ilusão monetária”, ou seja, aplicava os recursos na ciranda financeira da época, na esperança de ganhar da inflação.
O ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola concorda com a avaliação e vai além. Ele observou que a distribuição de renda melhorou muito a partir do Real. Com a inflação sob controle, as classes C e D passaram a consumir mais. Sem os rendimentos gerados pela inflação, os bancos tiveram que se voltar para a sua função principal, de intermediação financeira, captando recursos de quem tem para emprestar para quem não tem.
Três crises
A expansão do crédito, no entanto, não foi visível nos primeiros anos do Real. Com juros na estratosfera e prazos reduzidos, pegar dinheiro em bancos era praticamente impossível para quem dele precisava. Dados do BC do período mostram que, ao fim de 1994, as operações de crédito do sistema financeiro para as pessoas físicas somavam apenas R$16 bilhões, o equivalente a 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) da época.
No ano seguinte, essa situação pouco mudou. Aliás, em relação ao PIB, que cresceu um pouco, até piorou. Os R$ 16,288 bilhões emprestados em 1995 representavam 2,2% do PIB. O volume de crédito ficou patinando nos anos seguintes. Culpa da taxa de juros que o Banco Central teve que colocar em mais de 40% ao ano para enfrentar as crises econômicas do México, da Ásia e da Rússia. Acompanhando a taxa Selic, os encargos bancários para o consumidor explodiram.
Os juros para as pessoas físicas, por exemplo, hoje em 47,3% ao ano (dados do BC referente a maio) são um quarto do que eram em 1994, quando bateram em 226,70% ao ano. Os juros do cheque especial já foram de 280,94% ao ano no início do Plano Real. Hoje, eles ainda são altos, mas em patamar bastante inferior. Em maio, último dado divulgado pelo BC, o juro do cheque especial estava em 167,8% ao ano.
Contribuiu para a queda da taxa que é cobrada nas mais variadas operações de empréstimo o projeto do governo sobre spread e juros que começou em 1999, e que teve como objetivo identificar as razões que estavam por trás de uma taxa tão alta e o que fazer para diminuí-la. Coincidência ou não, é a partir de 1999 que tem início a expansão mais robusta do crédito, ao mesmo tempo em que cai significativamente a taxa de juros.
Consignado
Em 2000, por exemplo, o volume de crédito para operações com as pessoas físicas era de R$ 66,379 bilhões e a taxa média de juros já estava em 66,49% ao ano. A partir de 2004, entra em cena o crédito consignado, o mais barato que existe porque o risco de inadimplência é reduzido. Desde que esse tipo de crédito se disseminou na economia, as taxas de juros vêm pesando menos no bolso do consumidor.
Em maio deste ano, o montante de recursos emprestados pelos bancos para as pessoas físicas atingiu R$ 426,501 bilhões, o equivalente a 14,5% do PIB.
Notícias Técnicas
Estão sendo comtempladas 264 mil restituições de contribuintes, entre prioritários e não prioritários; o valor total do crédito é de R$ 700 milhões
Nos nove primeiros meses de 2024, o recolhimento chegou a R$ 1,934 trilhão, informa a Secretaria da Receita Federal do Brasil
INSS iniciou a liberação automática de auxílio-doença concedido pela Justiça, em parceria com o CNJ
Os benefícios são conquistas históricas dos trabalhadores e serão preservados
Notícias Empresariais
Entregas estão previstas em todo o estado até o fim do ano
Esta transformação digital das empresas está longe de ser completa, alcançando mais a parte operacional, porém, deixando de fora fases mais complexas como o diagnóstico fiscal
Este artigo explora as possibilidades de redução de dívida através de transações tributárias.
Herdeiros e sucessores não integram a categoria representada pela entidade sindical.
Para 3ª Turma, diferença salarial é grave o suficiente para justificar o rompimento do contrato
Notícias Estaduais
No dia 14 de outubro de 2021, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP)..
A Receita Estadual do Paraná comunica que o Supremo Tribunal Federal declarou que é constitucional a imposição tributária aos contribuintes optantes pelo Simples Nacional da diferença de alíquotas do ICMS pelo Estado de destino por ocasião da entrada de mercadoria em seu território.
Será possível parcelar em até 60 meses débitos de ICMS, com desconto de até 40% em juros e multas
Acesso ao microcrédito, orientação para microempresa e Micro Empreendedor Individual (MEI), cursos, orientação para o protocolo digital de processos de registro de empresas, e manutenção preventiva de equipamentos, fiscalização e legislação. Esses são alguns serviços que constam no convênio firmado entre o Governo do Estado e o Sebrae, nesta sexta-feira (28).
A Receita Federal notificará 1.070 contribuintes no Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia e Pará para explicar declarações de despesas de alto valor no Imposto de Renda. No Amazonas são 281 contribuintes. A Receita não informou os valores.
Notícias Melhores
Saiba como lidar quando o cliente pede redução de honorários: estratégias de negociação, análise de custos e como evitar cair na armadilha de competir por preço. Garanta a valorização do seu trabalho!
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) promoveu palestra intitulada ‘Pilares e Ações Estruturantes – Gestão 2024/2025’ para todos os presentes no Plenário da Casa, durante a 73ª Reunião Extraordinária, realizada na quinta-feira, dia 4 de janeiro, em Brasília/DF
Transforme sua carreira e amplie suas receita ao se tornar um franqueado da Omie; faturamento pode chegar até R$1,5 milhão anual.
A automação e a transformação digital em curso, reforçam a importância da educação continuada e da capacitação técnica como forma de se manter competitivo em um cenário cada vez mais desafiador.
A implementação da EGC, além de promover a qualificação do corpo funcional, também contribui para o amadurecimento do ambiente corporativo do Sistema CFC/CRCs