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MPEs e o gerenciamento de estoque

Como diz o ditado 'mercadoria parada é dinheiro parado'. Consultor elenca algumas dicas que podem ajudar os empresários a sanarem os problemas com esta importante questão

Autor: Batista GigliottiFonte: Revista IncorporativaTags: empresariais

Independente do nicho de atuação, muitas micro e pequenas empresas, que não possuem um software para gerenciar o estoque, acabam "perdendo dinheiro" por estocarem o produto mais tempo que o recomendado. Para o empreendedor, o correto gerenciamento desta questão pode fazer a diferença entre o lucro e o prejuízo no balanço final.

Além da quantidade de produto estocado, o tempo negociado com o fornecedor para quitar aquela dívida também precisa ser levado em conta. “Se o empresário possui um prazo maior para pagar aquele produto, consequentemente, também terá um tempo mais apropriado para conseguir vendê-lo”, lembra Batista Gigliotti, presidente da Fran Systems, consultoria no desenvolvimento de negócios.

Levantamento de dados é o primeiro passo

Ter um levantamento exato do que há no estoque é o primeiro passo para sanar possíveis problemas. Contar com a data que o produto foi adquirido (seja uma revista, eletrodoméstico, itens de papelaria ou qualquer outro) também é uma ótima alternativa para avaliar se o produto está há muito tempo armazenado (e trazendo prejuízo ou não). “Estoque encalhado é o mesmo que dinheiro parado”, destaca Batista. 

Consignações podem ser alternativas para "fazer caixa"?

Negociar com fornecedores possíveis consignações de novos produtos para mudança de linha também é uma alternativa para os empreendedores. “Muitas vezes, as empresas conseguem fechar acordos que permitem renovar a linha sem investimentos a curto prazo. Tudo depende da negociação com o fornecedor”, explica o consultor.

Queimar estoque vale a pena?

Avaliar caso a caso. Essa é a resposta correta para a questão acima. Se o empreendedor possui um giro muito grande, em alguns casos, essa possibilidade pode ter um peso maior. Entretanto, “perder dinheiro para se desfazer do produto, salvo raríssimas exceções, pode custar caro para micro e pequenas empresas”, conclui Batista.

Batista Gigliotti é presidente da Fran Systems, consultoria em desenvolvimento de negócios e de franquias. A empresa possui em sua carteira de clientes atendidos - empresas, empreendedores, franquias e franqueados de variados segmentos –, entre eles: Sunbelt Business Brokers, Probiótica, Devassa, Seven Idiomas, Station Car, BNI Brasil, Tok Jóias, Elefante Verde, Cactus Mexican Food, Empório Dom João, Mousse Cake Café, Planeta Imaginário, dentre outras – www.fransystems.com.br – Gigliotti é também mestre em administração e professor de cursos de pós-graduação da EAESP-FGV, Anhembi-BSP Laureate, Belas Artes e BI.

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