Caso aprovada, a PEC afetaria de forma mais direta o comércio, indústria e serviços que funcionam de forma ininterrupta ou atividades consideradas essenciais
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Cenário para crédito corporativo é favorável
É preciso haver participação do setor privado
Os bancos privados brasileiros têm perdido a chance de crescer no crédito para empresas no mercado doméstico, em um momento que combina taxa básica de juros em mínimas históricas com o recuo de instituições estrangeiras, segundo Yves Zlotowski, economista-chefe global da Coface, empresa francesa de seguro de crédito. Paralelamente, representante do HSBC diz que o contexto brasileiro é ideal para que os estrangeiros retomem estratégias para expandir suas operações em economias emergentes.
Para Zlotowski, os bancos privados brasileiros possuem balanços fortes e consolidados, mas parecem estar reticentes na oferta. "O governo abaixou as taxas e usou os bancos públicos para aumentar concessões. É uma ideia original, mas não a vejo como sustentável, especialmente diante do desaquecimento econômico", disse durante conferência anual da Coface realizada em La Defènse, coração financeiro de Paris. "É preciso haver participação do setor privado."
O economista defendeu que economias emergentes como Brasil, Índia e Turquia estão em uma posição interessante de evolução de seu mercado de crédito, com volumes respectivos de 58%, 51% e 50% do Produto Interno Bruto (PIB).
A relação é considerada intermediária em comparação com outras economias emergentes, pois está consideravelmente abaixo do nível observado na China (129%) e no Vietnã (125%), onde a avaliação é que o elevado percentual pode criar riscos de bolhas financeiras; ao mesmo tempo em que é muito melhor que na Argentina (16%) e na Argélia (15%), "onde existe uma clara necessidade de desenvolvimento do mercado de capitais e praticamente uma ausência de participação dos bancos".
Segundo Zlotowski, o forte avanço dos bancos públicos no Brasil foi importante para impulsionar o crédito, mas pode colocar o governo em uma situação delicada no futuro, sob a hipótese de um cenário de desaceleração.
Para Peter Luketa, chefe global de crédito para exportação e finanças especializadas globais do HSBC, que também participou do evento, o momento é propício para que bancos europeus coloquem em prática planos de recuperação e expansão de negócios que têm para diferentes partes do mundo, especialmente para países emergentes.
"Estive no Brasil na semana passada, e vimos o quanto há de demanda para projetos da área de petróleo, por exemplo. Em parte, isso pode ser suprido por bancos locais, mas, ao mesmo tempo, os investimentos precisam ser feitos com a rapidez que o mercado financeiro local não consegue suprir", disse. "Os bancos europeus já conhecem essa estrutura, estão prontos para emprestar." Luketa acrescentou que é um cenário parecido com o visto na Índia.
Para o executivo do HSBC, os bancos europeus com presença forte em nações emergentes devem focar em parcerias com entidades de fomento como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na hora de conceder empréstimos sindicalizados, por exemplo. "Dessa forma, é possível beneficiar indiretamente o crescimento das exportações de países europeus, que venderão para esses mercados", afirmou.
Ele usou o exemplo da relação que o banco britânico tem com clientes como a Scania e a Volvo, ambas do ramo automotivo, e que produzem hoje no Brasil. O HSBC realizou uma série de empréstimos para as empresas no Brasil para a produção de novas linhas, disse. "É uma relação que começa no norte da Europa mas que dá frutos, hoje em dia, em nações emergentes como o Brasil."
O repórter viajou a convite da Coface
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