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Como fazer gerenciamento de crise na empresa?

Uma empresa pode ser afetada por vários cenários adversos, desde questões financeiras a contextos mais graves. A pandemia de coronavírus trouxe à tona uma série de dificuldades para as organizações, demandando um manejo adequado da situação. E o gerenciamento de crise é essencial nesses contextos.

Uma empresa pode ser afetada por vários cenários adversos, desde questões financeiras a contextos mais graves. A pandemia de coronavírus trouxe à tona uma série de dificuldades para as organizações, demandando um manejo adequado da situação. E o gerenciamento de crise é essencial nesses contextos.

Diante de complicadores que podem surgir para o negócio, a gestão de crise contribui para o enfrentamento dos problemas e ajuda a preservar a imagem da companhia.

Preparamos este conteúdo especial com informações sobre como fazer a gestão de crise na corporação. Continue a leitura para aprender mais sobre o assunto!

O que é gerenciamento de crise e quando ele deve ser feito?

O gerenciamento de crise é um processo complexo de manejo da situação problemática. Ele envolve a constatação da realidade adversa e a construção de estratégias e respostas para corrigir, reduzir e eliminar os impactos negativos sobre a corporação e a sociedade. Destacamos que essa gestão é ampla e multidisciplinar, envolvendo as várias áreas da empresa.

A decisão sobre o momento de fazer o gerenciamento de crise depende de fatores internos e externos. É preciso avaliar o nível de preparo da organização para lidar com uma adversidade, a existência de protocolos para o enfrentamento da situação e a presença de reservas para o atravessamento da questão.

É importante adotar uma postura preventiva. Mas se não for possível, a hora de agir deve ser a mais rápida possível diante da identificação do problema. A proposta é frear ao máximo os danos e evitar que a dificuldade cresça.
Por que é tão importante que o gerenciamento de crise seja implementado de forma eficiente?

Implementar o gerenciamento de crise com eficiência é fundamental porque esse processo ajuda a reduzir os impactos da dificuldade na empresa — em termos financeiros, nos procedimentos, no clima organizacional ou nos colaboradores.

Há crises também que podem afetar o meio ao redor e o consumidor, sendo essencial frear qualquer problemática incidente sobre essas partes.

Como ele contribui com a organização?

A gestão de crise contribui para garantir melhores resultados. Isso envolve a resolução do obstáculo, a aprendizagem com os erros e a construção de estratégias para que o cenário complexo não se repita. Assim, é possível dizer que essa prática é favorável para fortalecer a estrutura de conhecimentos da companhia, contribuindo para o delineamento de estratégias e medidas preventivas.

Outros impactos positivos desse gerenciamento são a manutenção do controle da situação e o fortalecimento da base de saber experiencial dos colaboradores.

Como implementar a gestão de crise na empresa?

O gerenciamento de crise é um processo essencial diante de cenários adversos que podem acometer a companhia.

Nesse caso, várias medidas devem ser aplicadas de forma sistemática, para remediar o problema e também criar condições favoráveis para prevenir novas incidências.

Vamos mostrar a seguir os passos mais importantes para fazer a gestão de crise no seu negócio. Confira nossas dicas!

1. Monitore as ações

Fazer o monitoramento das ações é um processo importante para a gestão de crise. A medida contribui para a identificação de qualquer anormalidade de forma precoce. Assim, é possível agir com prontidão e solucionar dificuldades com agilidade, antes que elas se espalhem e se tornem mais danosas.

Com um acompanhamento constante, é possível coletar feedbacks e notar com velocidade qualquer movimentação com potencial para gerar problema. Dessa maneira, torna-se viável providenciar as intervenções necessárias de forma ágil.

2. Desenvolva um planejamento

Um planejamento é uma ferramenta muito funcional para o gerenciamento de crise. Ele funciona como uma referência, que delimita o problema e as estratégias de intervenção. A proposta é definir uma cadeia de processos, elencando passos por ordem de importância para lidar com o obstáculo. Isso ajuda a priorizar e a distribuir as tarefas entre os colaboradores.

Outro fator importante do planejamento é que ele envolve um cronograma. Ou seja, há um tempo estipulado para cada etapa, o que é favorável para equilibrar o fluxo e trabalho.

O planejamento de gestão de crise deve envolver a distribuição de papéis, com a eleição de porta-vozes. É necessário, também, selecionar a infraestrutura de comunicação e estabelecer uma cadeia de comando para as decisões. Deve haver, ainda, um plano de contingência, com as indicações de enfrentamento para adversidades associadas à questão central.

3. Monte uma equipe profissional

É necessário montar uma equipe direcionada para o gerenciamento de crise na organização. Esse grupo de trabalho deve envolver gestores e representantes de todos os setores da companhia.

É essencial que o grupo conte com profissionais do Direito, para a correta assessoria jurídica e para que as soluções sejam moldadas em sintonia com a legislação.

4. Elabore um plano de ação

O plano de ação deve detalhar práticas e procedimentos para as intervenções. Para isso, é essencial uma análise cuidadosa do contexto e a avaliação das consequências de cada ação. Dessa forma, é possível estruturar uma rede robusta de práticas para corrigir os equívocos e reduzir os danos.

5. Crie um manual de crise

É essencial documentar os planejamentos e análises realizados na gestão de crise. Um manual sobre as condições atuais pode ser uma ferramenta importante no momento e em situações futuras, contribuindo para uma ação pronta e preventiva.

Ele servirá de orientação para colaboradores e gestores, sendo benéfico para um gerenciamento coerente das práticas em contextos desfavoráveis.

6. Seja honesto e transparente

A comunicação da corporação deve ser honesta e transparente. Caso a empresa tenha cometido um erro, os pedidos de desculpas e a reparação dos danos são imprescindíveis.

Lembre-se de fortalecer a interação entre os gestores. Isso porque os conflitos entre eles podem gerar mensagens divergentes, posicionamentos pouco coerentes e redução da confiança na marca. Dessa forma, tanto a comunicação interna quanto a externa precisam estar baseadas no respeito, na transparência, na clareza e na colaboração.
Há várias consequências negativas da não realizar a gestão de crise, principalmente em momentos como o atual.

O futuro do negócio pode ser prejudicado, por meio de danos à imagem da empresa, comprometimentos financeiros ou redução do público consumidor. Além disso, sem o gerenciamento da adversidade, há o risco de tomar decisões equivocadas, de realização de posicionamentos contraditórios ou mal-articulados e de aumento do tempo de recuperação do problema.

O gerenciamento de crise é um processo muito importante para a corporação. Ele contribui para o delineamento de boas estratégias para o enfrentamento de dificuldades, por meio de ações ágeis, bem programadas e desenvolvidas por uma equipe preparada. Dessa forma, a organização consegue construir soluções e reparar erros e danos. Desse processo, resulta um aprendizado que contribui para prevenir questões futuras.

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