Relatório da Secretaria de Política Econômica traz dados sobre o desempenho fiscal de 2023 e uma prévia do resultado de 2024, com dados até setembro
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A inflação preocupa, mas há saída para suas finanças
É possível encontrar soluções simples e eficientes para resolver problemas financeiros
Um velho inimigo dos brasileiros acordou e voltou a assustar nos últimos meses: o dragão da inflação, capaz de queimar a renda e o poder de compra no país. O aumento dos preços em produtos e serviços básicos da população traz importantes consequências econômicas e sociais. A mudança de comportamento já é sentida em todos os bolsos. Mas a ótima novidade é que soluções financeiras estão disponíveis para as pessoas saírem menos prejudicadas desta crise.
É uma realidade que as gerações mais jovens não se recordam. Mas quem viveu o fim dos anos 1980 e início dos 1990 já acendeu o sinal de alerta com a elevação dos preços. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 9,68% - a maior alta desde 2016. Em 2021, o aumento é de 5,67%. A previsão, após vinte elevações consecutivas, é fechar o ano em 8% - bem acima dos 5,25% previsto pelo Banco Central.
Para além dos números, é o bolso dos brasileiros que está sentindo os efeitos. Os alimentos da cesta básica já consomem quase dois terços (65,32%) do salário mínimo no país, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Outros itens estão mais caros, como a energia elétrica, gás de cozinha e gasolina e produtos básicos pressionam a vida das famílias no país. Não à toa, 72,9% delas possuem alguma dívida – e muitas justamente para comprarem itens de primeira necessidade, como aponta pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Diante desse cenário, é necessário adotar medidas mais duras para garantir que a renda seja suficiente para pagar todas as contas no fim do mês. A mais importante delas, evidentemente, passa pela gestão financeira do orçamento familiar. Fazer uma planilha com todos os gastos e rendas é um primeiro passo, mas é necessário identificar custos e produtos que podem ser cortados neste momento. Isso também passa pela mudança de comportamento, adotando uma postura mais conservadora no consumo e deixando de comprar itens supérfluos.
São situações paliativas que devem ser complementares à renegociação dos gastos fixos e das dívidas. Se está difícil pagar antigas mensalidades, como escola dos filhos, internet e telefone celular, por exemplo, vale a pena renegociar a troca por planos mais em conta neste momento. É o que ocorre também com dívidas antigas. Em vez de estourar o Cheque Especial, busque outras opções para conseguir honrar seus compromissos sem arcar com juros elevados.
A alternativa, nestes casos, é "trocar" a dívida, isto é, buscar uma fonte de crédito que tenha melhores condições de pagamento e juros menores para pagar o endividamento já adquirido. Dessa forma, é possível consolidar diversas dívidas em uma só opção, facilitando a gestão financeira das famílias. Além disso, dependendo da modalidade escolhida, é possível alongar os prazos de pagamento e até usufruir de uma flexibilidade, como período de carência para o pagamento. A opção do home equity, em que o imóvel é dado como garantia, se encaixa nessa solução e surge como opção interessante para driblar o dragão da inflação.
Até porque o que não faltam hoje são alternativas viáveis de acesso a crédito no Brasil. Diferentemente dos anos 1980, quando os brasileiros praticamente não tinham recursos para solicitar crédito nas empresas credoras tradicionais, como os bancos, hoje as fintechs remodelaram todo o setor. É possível encontrar soluções bem mais simples e eficientes para resolver problemas financeiros, como os provocados pela alta dos preços. Basta encontrar o crédito certo para suas necessidades.
Por conta disso, o dragão da inflação preocupa, mas não assusta mais como antigamente. Graças à popularização das startups no mercado financeiro, é possível amenizar os impactos negativos desse período de instabilidade econômica. Quando a renda aperta, o crédito com juros menores e condições mais flexíveis de pagamentos pode (deve) ser um importante aliado dos brasileiros. Com ele, as pessoas podem ter carência de pagamento da primeira parcela e ter um respiro financeiro, além de encontrar taxas atrativas, que chegam a ser até 10x menores que o Cheque Especial. Assim, não só desafogam suas contas, como encontram a solidez financeira necessária para dar os próximos passos.
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