É a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012, só perdendo para o trimestre encerrado em dezembro de 2013
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Empresas buscam uma revolução na educação corporativa, aponta pesquisa
84% das empresas ouvidas estão buscando por projetos de capacitação não-tradicional de seus colaboradores, de acordo com levantamento da Revvo
Mais do que atrair, formar profissionais. Esse tem sido o grande desafio das empresas, que, por falta de mão de obra, estão investindo cada vez mais na capacitação e treinamento dos seus colaboradores. De acordo com pesquisa feita pela Revvo, uma das líderes em aprendizagem corporativa digital no país, 84% das corporações buscam por modelos de ensinos não-tradicionais, ou seja, híbridos e com maior flexibilidade na grade curricular.
A tendência faz parte do 1º Mapeamento de Tendência da Educação Corporativa no Brasil, realizado pela edtech, que ouviu gestores de RH dos principais players do mercado corporativo do Brasil. A pesquisa ainda revela que 60% dos entrevistados estão focados no desenvolvimento de habilidades comportamentais, as chamadas soft skills, entre seus colaboradores.
Segundo o CEO da Revvo, Richard Uchoa, os dados apontados pela pesquisa revelam uma mudança comportamental drástica no mundo corporativo. “O mapeamento deixa claro que as competências técnicas são importantes, mas as empresas estão em busca cada vez mais nas habilidades comportamentais como diferenciais para as suas vagas. E elas estão cada vez mais dispostas a investir na formação e capacitação dos seus colaboradores”, aponta o executivo.
Além disso, Uchoa ressalta a mudança drástica no pensamento dos gestores de recursos humanos em busca de maior desenvolvimento de habilidades sócio-emocionais ao invés de somente técnicas. “Podemos explicar o interesse pelas soft skills pelo fato de boa parte das demissões ser ocasionada por pontos como a não colaboração com a equipe, déficits de inteligência emocional, problemas de comunicação e falta de pensamento crítico. Dessa forma, investindo na capacitação dos seus colaboradores nestas competências, uma companhia consegue suprir essas lacunas, reduzir custos de demissão e aumentar a sua produtividade.”, reforça o CEO.
Pandemia demandou maior flexibilidade
Quando perguntados sobre qual o maior desafio nesse segmento, 46,7% dos entrevistados responderam ser o tempo; em seguida, a grade curricular dos cursos oferecidos e os custos, com 20% cada; por fim, a logística, com 13,3%. Para Uchoa, se distanciar do modelo totalmente presencial é fundamental na superação dessas dificuldades.
“O maior problema do presencial, além dos altos custos, é que você não pode pausar e assistir novamente. O sistema híbrido traz conteúdos no formato gravado e desafia os alunos a interagirem através de várias atividades de aprendizagem colaborativa no ao vivo. Ou seja, é possível criar uma dinâmica que não traga materiais maçantes e improdutivos”, explica.
Novo entendimento de mercado
As novas exigências do mercado de educação e capacitação corporativa impactaram diretamente nas empresas e escolas do segmento. A Revvo, antes conhecida como LEO Learning Brasil, se reposicionou apostando no crescimento de modelos mais flexíveis e modernos de aprendizagem.
Com isso, a startup também pretende acelerar a expansão para todas as regiões brasileiras, para além do eixo Rio de Janeiro e São Paulo, e outros países da América Latina, como Colômbia, Peru e México. “Com o mercado cada vez mais competitivo, muitos trabalhadores chegam às corporações, naturalmente, sem o conhecimento adequado de alguns procedimentos, ou mesmo sobre o caminho que precisam percorrer para crescer na carreira. Isso fez com que as marcas se desenvolvessem internamente como verdadeiras universidades, missão a qual temos contribuído em diversos locais e setores”, afirma Uchoa.
De olho nessa dor de mercado e tendo em vista que o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo, de acordo com dados apresentados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um dos cases mais recentes da edtech é o da Escola de Gestão da Emoção, programa de cursos da Revvo elaborado em parceria com Augusto Cury, o psiquiatra mais lido no mundo na atualidade, que será lançado no final do mês de junho. As matérias se voltam para temas ligados à saúde mental no ambiente corporativo, como formas de lidar com o estresse e evitar uma possível Síndrome de Burnout, a empatia com os colegas de profissão e maneiras de trabalhar conflitos no dia a dia.
O 1º Mapeamento de Tendência da Educação Corporativa no Brasil foi realizado com a base de clientes da Revvo. A companhia já capacitou milhões de colaboradores ao redor do país e hoje atende cerca de 400 das principais empresas do país, desde grandes corporações nacionais, como Assaí, Boticário e Americanas, até multinacionais, como Coca-Cola, Samsung, TIM e BRF. O detalhamento na pesquisa pode ser acessado de forma gratuita .
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