O objetivo é desarticular esquema, capitaneado por um escritório de contabilidade, de venda de créditos fraudulentos para quitação de dívidas com a União.
Área do Cliente
Notícia
O seu negócio na era do consumidor 4.0
Clientes empoderados e que interagem nas redes sociais com naturalidade estão redefinindo as formas como marcas e grandes redes de consumo se organizam
A figura de alguém hiperconectado, experiencial, reflexivo e pouco linear é o que materializa o que hoje chamamos de consumidor 4.0. Uma geração de clientes com ideais e demandas que exercem uma nova pressão sobre as marcas.
Empoderados, eles interagem nas redes sociais com naturalidade e estão redefinindo as formas de se relacionar e como marcas e grandes redes de consumo se organizam. Mas, como lidar com essa novidade?
Ao falar sobre as muitas camadas que permeiam uma decisão de compra, Karen Cavalcanti, sócia-diretora da Mosaiclab, destaca o termo smart consumer, ou consumidor inteligente, como aquele que toma decisões de compra de forma consciente e informada.
Do outro lado, as empresas se veem obrigadas a reconhecer seus papéis de transformadoras da realidade – e precisam fazer isso em nome da própria sobrevivência frente a um consumidor cada vez mais propenso a fiscalizá-las.
Para entender o caminho que traçamos até chegar a essa nova era de consumo e como novos hábitos foram surgindo, Karen cita algumas palavras-chave: recessão, digitalização, redes sociais e, por fim, pandemia.
Houve um tempo em que, para ir às compras, o consumidor precisava estar cercado por um ambiente de confiança no futuro, com disponibilidade de renda, emprego estável, economia livre de más notícias e boa imagem das empresas.
Esse tipo de consumidor se preocupava mais em resolver um problema ao comprar o que queria ou precisava, sem se importar tanto com a maneira como isso acontecia. Sem acesso à informação e pouca variedade de marcas disponíveis, o que predominava era um comportamento bem pragmático, define Karen.
À medida que novas opções foram surgindo no mercado, os consumidores passaram a ver seu poder de escolha aumentar junto com a concorrência entre as empresas. A partir disso, as marcas começam a focar em qualidade e em benefícios para seus clientes, que, por sua vez, se tornam mais exigentes e atentos.
É nesse momento que as "melhores" marcas passam a se destacar e ganhar em fidelização. Mais íntimos das empresas que escolheram, os clientes se voltam para o posicionamento de cada uma delas e passam a construir (ou não) um sentimento de identificação. Então, o foco deixa de ser totalmente no produto e passa a se voltar para aspectos mais subjetivos, como o pertencimento e a empatia. Em pouco tempo - e com uma pandemia no meio -, segundo a especialista, fomos disso para o que vivemos atualmente.
Nessa versão mais atualizada, o consumidor tem maior autonomia para escolher os produtos e serviços que lhe interessam. Há uma supervalorização da experiência, pois o consumidor atual quer se sentir parte do processo e tende a escolher marcas que realizem esse desejo.
Não que qualidade, cenário econômico e tudo mais tenha perdido a importância, mas, hoje, o caminho do consumo é outro. Todos esses aspectos repercutem, segundo Karen, em consumidores que, de certa forma, colocam o pé no freio, revisam as suas prioridades de consumo, diminuem a fidelização e reorganizam o orçamento.
Antes de fazer uma compra, pondera diferentes fatores a níveis coletivos e pessoais, que vão de sustentabilidade a preço. Será que preciso mesmo comprar? Será que tem mais barato? Será que não vou me arrepender? Qual é o impacto dessa minha compra no planeta? - são algumas das perguntas que fazem a si antes de passar o cartão.
"Os clientes chegam à loja sabendo mais do que o vendedor e não são mais reféns de um site ou loja. Ao mesmo tempo em que ele se descapitaliza para comprar um iPhone, ele reclama do aumento de R$ 0,20 do papel higiênico”, diz.
O CONSUMO DIGITAL
Resgatando os efeitos da pandemia, Karen recorda que, enquanto famílias com menor renda tiveram seu poder de compra comprometido e encontraram na informalidade um meio de manter suas compras básicas, famílias com maior poder aquisitivo ampliaram as suas reservas financeiras pelo movimento do "fique em casa".
E foi nesse grupo social mais abastado que o consumidor 4.0 ganhou destaque. Formado em um mundo digital, com smartphones, informação em tempo real e internet de alta velocidade em que tudo parece fácil e intuitivo, esse tipo de consumidor, que é exigente, passou a realizar a sua jornada de compra por meio de redes sociais, aplicativos, sites ou plataformas digitais.
Com o isolamento social, a internet passou a ser bem mais explorada para conhecer e comparar produtos e preços, testar modelos de entrega ou ter novas experiências de consumo. Por sua vez, a ampliação do consumo digital proporcionou satisfações e muitas insatisfações.
Nas palavras de Karen, a conectividade passou a ser uma característica importante que demanda agilidade em todos os aspectos - dúvidas, logística, atendimento, sortimento, soluções, e por aí vai.
Com a retomada de sua autonomia, vivemos uma era em que o cliente pesquisa no celular sobre um produto ao mesmo tempo em que o vê pela vitrine de uma loja. E, então, pode-se dizer que vendedor e site tem praticamente o mesmo poder em mãos.
Segundo Karen, sai na frente aquele que aprender sobre as necessidades de cada perfil e garantir que sua abordagem seja personalizada, direcionada e relevante. Para colocar essas transformações em prática, a especialista sugere manter as informações atualizadas e oferecer aos consumidores o que eles precisam saber, mesmo antes que os problemas surjam.
Incentivar os consumidores a interagirem com a empresa e facilitar a comunicação entre ambas as partes por todos os canais oferecidos também é regra básica.
Outra lição fundamental, segundo Karen, é ter em mente que estamos diante de uma geração de consumidores que se une em torno de grandes movimentos coletivos, descentraliza as suas ações e, principalmente, reconhece o poder de sua voz. E essa voz pode ser a única bússola que fará a sua empresa chegar onde desejar.
Notícias Técnicas
Estão sendo comtempladas 264 mil restituições de contribuintes, entre prioritários e não prioritários; o valor total do crédito é de R$ 700 milhões
Nos nove primeiros meses de 2024, o recolhimento chegou a R$ 1,934 trilhão, informa a Secretaria da Receita Federal do Brasil
INSS iniciou a liberação automática de auxílio-doença concedido pela Justiça, em parceria com o CNJ
Os benefícios são conquistas históricas dos trabalhadores e serão preservados
Notícias Empresariais
Entregas estão previstas em todo o estado até o fim do ano
Esta transformação digital das empresas está longe de ser completa, alcançando mais a parte operacional, porém, deixando de fora fases mais complexas como o diagnóstico fiscal
Este artigo explora as possibilidades de redução de dívida através de transações tributárias.
Herdeiros e sucessores não integram a categoria representada pela entidade sindical.
Para 3ª Turma, diferença salarial é grave o suficiente para justificar o rompimento do contrato
Notícias Estaduais
No dia 14 de outubro de 2021, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP)..
A Receita Estadual do Paraná comunica que o Supremo Tribunal Federal declarou que é constitucional a imposição tributária aos contribuintes optantes pelo Simples Nacional da diferença de alíquotas do ICMS pelo Estado de destino por ocasião da entrada de mercadoria em seu território.
Será possível parcelar em até 60 meses débitos de ICMS, com desconto de até 40% em juros e multas
Acesso ao microcrédito, orientação para microempresa e Micro Empreendedor Individual (MEI), cursos, orientação para o protocolo digital de processos de registro de empresas, e manutenção preventiva de equipamentos, fiscalização e legislação. Esses são alguns serviços que constam no convênio firmado entre o Governo do Estado e o Sebrae, nesta sexta-feira (28).
A Receita Federal notificará 1.070 contribuintes no Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia e Pará para explicar declarações de despesas de alto valor no Imposto de Renda. No Amazonas são 281 contribuintes. A Receita não informou os valores.
Notícias Melhores
Saiba como lidar quando o cliente pede redução de honorários: estratégias de negociação, análise de custos e como evitar cair na armadilha de competir por preço. Garanta a valorização do seu trabalho!
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) promoveu palestra intitulada ‘Pilares e Ações Estruturantes – Gestão 2024/2025’ para todos os presentes no Plenário da Casa, durante a 73ª Reunião Extraordinária, realizada na quinta-feira, dia 4 de janeiro, em Brasília/DF
Transforme sua carreira e amplie suas receita ao se tornar um franqueado da Omie; faturamento pode chegar até R$1,5 milhão anual.
A automação e a transformação digital em curso, reforçam a importância da educação continuada e da capacitação técnica como forma de se manter competitivo em um cenário cada vez mais desafiador.
A implementação da EGC, além de promover a qualificação do corpo funcional, também contribui para o amadurecimento do ambiente corporativo do Sistema CFC/CRCs