Segundo a RFB, mudanças atendem demandas da classe contábil
Área do Cliente
Notícia
Reajustes salariais serão menores em 2009
Nos últimos três anos, os reajustes salariais coletivos concederam aos empregados ganhos reais (isto é, acima da inflação) de 1% a 2%, em média.
João Paulo Freitas
Nos últimos três anos, os reajustes salariais coletivos concederam aos empregados ganhos reais (isto é, acima da inflação) de 1% a 2%, em média. No entanto, essa situação favorável ao trabalhador deve se reduzir neste ano, já que a maioria das companhias (62%) trabalha com a expectativa de, em 2009, somente repor as perdas salariais decorrentes da inflação.
Esses números estão na atualização da Pesquisa de Remuneração Total da consultoria Watson Wyatt. O estudo contempla os reajustes salariais coletivos e individuais realizados entre junho e novembro de 2008 e traz informações sobre as previsões das empresas para este ano. Participaram do estudo 207 companhias, com faturamento anual médio de US$ 1,4 bilhão, sendo que 78% são multinacionais e 22%, nacionais. O levantamento cobre toda a massa salarial das companhias, de funcionários operacionais até diretores e presidentes.
Mesmo com a eclosão da crise, os acordos salariais coletivos realizados entre junho e novembro de 2008 superaram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), principal referência nas negociações salariais. Em 2009, essa situação deve mudar.
Segundo o estudo, apenas 35% das empresas planejam repor os salário acima da inflação, ao passo que 3% preveem reajustes abaixo desse patamar. Nesse último caso, o valor mínimo de referência para a reposição seria 80% do INPC acumulado no período. Entre as empresas com expectativa de superar a inflação no próximo acordo coletivo, a intenção é conceder um ganho real de 1% a 2%. No total, a previsão média para o crescimento da folha de pagamento é de aproximadamente 7%, valor superior à meta de inflação estabelecida pelo Governo, que é de 4,5% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Cabe destacar que parte desse percentual será destinado aos reajustes por promoção e mérito, e não aos acordos coletivos.
A crise também afetou de modo significativo os planos de contratação das empresas, que caíram praticamente pela metade: 48% das empresas pesquisadas afirmam que mantiveram as previsões e 40% informam que congelaram as contratações previstas. Porém, apenas 2% eliminaram ou ainda eliminarão seus planos de novas contratações.
Montadoras na lanterna
Apesar da perspectiva pouco favorável no que diz respeito aos salários e novas contratações, 62% das empresas afirmaram que devem manter seu quadro de empregados intacto, enquanto 21% planeja aumentá-lo. Do total, 17% prevê cortes de empregos. Seguindo a tendência global, o setor automotivo é o que possui maior expectativa de redução, com 36% das empresas admitindo essa medida.
Segundo o executivo de uma grande montadora, sua empresa não fará reajustes esse ano. "Estamos trabalhando com o INPC puro, mas deve haver pressão dos sindicatos por algo acima desse patamar", diz. Segundo ele, isso é ainda mais grave para os cargos executivos, que vêm perdendo poder aquisitivo há cerca de três anos. "A empresa destina pelo menos 1% da folha de pagamento para reajustes por mérito e promoção, o que não deve ocorrer neste ano. A prática não foi abolida, mas está suspensa enquanto durar a crise", revela.
Já no que diz respeito à possibilidade de novas contratações, a fonte é taxativa: "todas as montadoras cancelaram seus projetos de expansão. Em função disso, as contratações pararam. O que existe ainda são algumas substituições, mas elas ocorrem de modo bastante restrito", informa.
Em espera
"Apesar da necessidade generalizada de contenção de custos, as perspectivas sobre novas contratações são otimistas. Metade (40%) informou que os postos foram congelados e podem ser reativados em qualquer momento, dependendo apenas da melhora da economia. De fato, percebemos uma redução na movimentação do mercado de trabalho, mas ele não está parado. Mesmo que em menor velocidade, o movimento existe", diz o gerente de data services da Watson Wyatt no Brasil, Christian Mattos. Ele destaca ainda que mais empresas planejam contratar do que demitir: são 21% contra 17%.
As empresas do segmento de petróleo e gás são as que reportam melhores perspectivas para a força de trabalho. Entre elas, 68% planejam aumentar o quadro de empregados. Segundo Mattos, esse dado certamente afetará não só o setor, mas as empresas que de algum modo estão ligadas a ele, principalmente por meio da prestação de serviços. O bom momento desse mercado no Brasil se reflete também nas perspectivas de remuneração: 33% dessas empresas preveem reajustes reais acima de 3%. "O setor de petróleo possui as melhores expectativas em relação aos reajustes salariais. Isso faz sentido porque ainda é um dos setores cujas empresas estão contratando", observa Mattos.Para quem ocupa o topo da hierarquia empresarial, a situação é menos favorável. "É cada vez maior o número de empresas que não incluem os executivos nos acordos coletivos", garante Mattos, dizendo que a tendência é que os gestores recebam reajustes que apenas corrijam as perdas decorrentes da corrosão inflacionária.
Notícias Técnicas
Fraudadores alegam existência de suposta lista de pedidos de benefícios indeferidos pelo instituto para entrar com ação na Justiça
Processo define ordem de preferência para os bancos que vão pagar futuros benefícios
As mudanças possuem como objetivo a melhoria da experiência do usuário e evitar a geração de guias que não podem ser vinculadas automaticamente aos débitos declarados
Estão sendo cumpridos 44 Mandados de Busca e Apreensão nas cidades de Campo Grande/MS, Brasília/DF, Cuiabá/MT e São Paulo/SP, além de medidas como afastamento da função pública, monitoramento eletrônico dos investigados e outras cautelares
Notícias Empresariais
Muitas pessoas acabam ficando na dúvida se existe alguma forma de pedir demissão e ainda sim receber o seguro-desemprego
Daniel Loria destacou a sofisticação tecnológica do modelo operacional que está sendo desenvolvido na reforma
Entenda como pequenas atitudes podem fazer total diferença para o desenvolvimento da sua empresa
Levantamento da instituição identifica que, em média, o salário do dono de pequeno negócio é R$ 3,5 mil
Estimativa está abaixo ainda da previsão do Ministério da Fazenda, que projeta crescimento de 3,2% neste ano
Notícias Estaduais
No dia 14 de outubro de 2021, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP)..
A Receita Estadual do Paraná comunica que o Supremo Tribunal Federal declarou que é constitucional a imposição tributária aos contribuintes optantes pelo Simples Nacional da diferença de alíquotas do ICMS pelo Estado de destino por ocasião da entrada de mercadoria em seu território.
Será possível parcelar em até 60 meses débitos de ICMS, com desconto de até 40% em juros e multas
Acesso ao microcrédito, orientação para microempresa e Micro Empreendedor Individual (MEI), cursos, orientação para o protocolo digital de processos de registro de empresas, e manutenção preventiva de equipamentos, fiscalização e legislação. Esses são alguns serviços que constam no convênio firmado entre o Governo do Estado e o Sebrae, nesta sexta-feira (28).
A Receita Federal notificará 1.070 contribuintes no Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia e Pará para explicar declarações de despesas de alto valor no Imposto de Renda. No Amazonas são 281 contribuintes. A Receita não informou os valores.
Notícias Melhores
Saiba como lidar quando o cliente pede redução de honorários: estratégias de negociação, análise de custos e como evitar cair na armadilha de competir por preço. Garanta a valorização do seu trabalho!
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) promoveu palestra intitulada ‘Pilares e Ações Estruturantes – Gestão 2024/2025’ para todos os presentes no Plenário da Casa, durante a 73ª Reunião Extraordinária, realizada na quinta-feira, dia 4 de janeiro, em Brasília/DF
Transforme sua carreira e amplie suas receita ao se tornar um franqueado da Omie; faturamento pode chegar até R$1,5 milhão anual.
A automação e a transformação digital em curso, reforçam a importância da educação continuada e da capacitação técnica como forma de se manter competitivo em um cenário cada vez mais desafiador.
A implementação da EGC, além de promover a qualificação do corpo funcional, também contribui para o amadurecimento do ambiente corporativo do Sistema CFC/CRCs