Área do Cliente

Mais do que prestação de serviços...

Uma parceria!

Área do Cliente

Notícia

STF publica decisão sobre 'revisão da vida toda' do INSS

Ações que estavam paradas na Justiça podem voltar a andar, mas nem todos os aposentados têm direito a essa revisão.

O Supremo Tribunal Federal publicou, nesta quinta-feira (13), a decisão final sobre a chamada revisão da vida toda do INSS. Agora, as ações que estavam paradas na Justiça podem ser retomadas.

O Supremo Tribunal Federal aprovou, em dezembro, a possibilidade de mudança no cálculo do benefício de aposentadoria do INSS. Foram 6 votos a 5.

Seis ministros votaram a favor da chamada revisão da vida toda do INSS; cinco foram contra — Foto: JN

A decisão estabelece que devem prevalecer todas as contribuições no cálculo do benefício, se o resultado for mais favorável ao segurado, e não apenas as feitas a partir de julho de 1994, como estabeleceu a reforma de 1999.

Quem recebia salários mais altos antes de 1994, pode aumentar o benefício com a revisão. Já para quem recebia salários mais altos depois de 1994, vale a pena considerar somente as contribuições feitas após novas mudanças nas regras, em 1999.

O pedido de revisão só vale para quem tinha carteira assinada ou já contribuía antes de julho de 1994.

De acordo com o STF, também só tem direito quem recebeu o primeiro pagamento da aposentadoria nos últimos dez anos, e não pode ter tido o benefício concedido depois de 12 de novembro de 2019.

A chamada 'revisão da vida toda' do INSS não é automática. Não há uma fórmula pronta. Cada caso é individual. Por isso, é aconselhável procurar um especialista para saber, afinal, se a mudança vai ou não ser vantajosa.

Por causa dessa complexidade, em março, o INSS pediu ao Supremo que suspendesse o andamento dos processos até que não houvesse mais chance de mudanças. Alegou dificuldades técnicas para executar os novos cálculos de quem pedir a revisão.

Antes de decidir, o relator, ministro Alexandre de Moraes, pediu um plano do INSS sobre como seria feita a revisão. Ele ainda não teve resposta.

Agora, com a publicação do resultado do julgamento, o governo pode recorrer da decisão em cinco dias. Mas só para pedir mais esclarecimentos, já que o entendimento fixado pela corte não deve ser mudado.

Ao longo do processo, o governo apresentou impactos diferentes nas contas. A Secretaria de Previdência do Ministério da Economia prevê R$ 46 bilhões em dez anos. O INSS afirma que poderá chegar a R$ 370 bilhões nos próximos 15 anos.

Nesta quinta (13), o instituto disse que está em contato permanente com o Judiciário para que, juntos, possam construir uma solução definitiva à questão e não atualizou os números.

Agenda Tributária

Agenda de Obrigações
Período: Novembro/2024
D S T Q Q S S
     0102
03040506070809
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Notícias Técnicas

Notícias Empresariais

Notícias Estaduais

Notícias Melhores